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Brasil bateu recorde de importação de fertilizantes, segundo a Conab

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O Brasil importou 2,77 milhões de toneladas de fertilizantes em janeiro, o que representou um aumento de 15% nas compras externas. O número é recorde, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O volume importado em janeiro é o maior dos últimos cinco anos, e acompanhou o movimento de maior aquisição de fosfato e potássio por parta do produtor devido a preços mais atrativos, o que pode elevar os estoques de passagem de fertilizantes nos próximos meses, segundo a Conab.

Na contramão, nesta temporada, particularmente no plantio da segunda safra de milho, os agricultores adiaram as compras de nitrogenados para o início de 2024.

Pelo Porto de Paranaguá, maior ponto de chegada de adubo no país, entraram 1 milhão de toneladas no mês passado. Em janeiro de 2023, tinham chegado pelo local 710 mil toneladas. Em Santos, o volume desembarcado quase dobrou, saindo de 460 mil toneladas para 800 mil toneladas em janeiro deste ano.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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