Rural
Brasil deve alcançar 25% do mercado mundial de carnes em 2024
O Brasil se consolida como gigante do agronegócio mundial, com projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) indicando que o país deve responder por 25,6% das exportações mundiais de carnes bovina, de frango e suína em 2024. Esse recorde histórico, se confirmado, representa um aumento significativo em relação à participação de 20% no início da década de 2020.
Liderança:
- Carne Bovina: O Brasil se mantém como líder global de exportação de carne bovina, com previsão de embarque de 3 milhões de toneladas em 2024, representando quase 24% do mercado mundial.
- Carne de Frango: No segmento de carne de frango, o país lidera desde 2004 e deve alcançar 36% do total mundial em 2024, com exportações próximas de 5 milhões de toneladas.
Embora ainda não ocupe a liderança na exportação de carne suína, o Brasil se destaca como terceiro maior exportador global, atrás apenas dos EUA e da União Europeia. As projeções indicam que a participação brasileira nesse segmento deve chegar a 14% em 2024, com exportações de 1,5 milhão de toneladas.
NOVOS MERCADOS – Este crescimento se deve principalmente à abertura de novos mercados, que colocam o País na vanguarda das exportações mundiais. O primeiro quadrimestre de 2024, por exemplo, foi marcado por um recorde histórico na abertura de novos mercados para o agronegócio brasileiro. Entre janeiro e abril, foram conquistadas 31 novas oportunidades para vendas externas em 19 países. Esse número supera inclusive o recorde de 2021, quando foram abertas 27 novas oportunidades.
Desde o início de 2023, o Brasil já conquistou 109 novos mercados para exportação em 50 países, contemplando todos os continentes. Com a conquista de novos mercados e o aumento da participação nas exportações mundiais de carne, o Brasil se consolida como um gigante do agronegócio global, contribuindo para o desenvolvimento do país e a geração de renda e oportunidades para milhões de brasileiros.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.