Rural
Café tem décima sessão de queda na Bolsa de Nova York
O café arábica encerrou as operações de terça-feira (25) com preços mais baixos na Bolsa de Nova York. Essa já é a décima queda consecutiva do produto.
Em parte do dia, o café arábica reagiu na bolsa e apresentou ganhos, com o contrato de dezembro batendo na máxima em 192,80 centavos de dólar por libra-peso, porém foi perdendo força e acentuando o movimento de queda. Na mínima, dezembro bateu em 183,30 centavos, menor valor da posição em 14 meses.
O cenário de desvalorização, com o produto apresentando os níveis mais baixos em mais de um ano, é pressionado pelo sentimento otimista em relação à oferta, bem como o pessimismo em torno da demanda, em razão da desaceleração do crescimento econômico, que vem dados sinais de recessão.
Os contratos do café com entrega em dezembro de 2022 fecharam o dia a 185,80 centavos de dólar por libra-peso, com baixa de 4,60 centavos, ou 2,4%. O de março de 2023 fechou a 182,50 centavos, queda de 2,45 centavos, ou 1,3%.
Fonte: AgroPlus
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.