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Cepea avalia como positiva a produção de morangos do sul de Minas

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O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vinculado à Esalq/USP, fez uma avaliação positiva da cultura do morango, avaliando a rentabilidade no Sul de Minas, o principal polo produtor da fruta no Brasil.

Segundo especialistas da HF Brasil, o cultivo do morango é uma das poucas opções economicamente viáveis para agricultores familiares de pequena escala. De acordo com dados do Censo Agropecuário de 2017 do IBGE, a fruta é predominantemente cultivada por agricultores com menos de 10 hectares, e o tamanho comum das plantações varia de 0,5 a 1 hectare.

A área limitada é devido à intensa demanda de mão de obra no plantio, manejo e colheita – a mecanização nessa atividade é mínima, o que restringe a produção em larga escala. Entretanto, o morango agrega um valor significativo ao agricultor. Apesar dos custos de produção elevados, a demanda pela fruta está em crescimento, impulsionada por suas características funcionais e organolépticas.

Especialistas da HF Brasil destacam que o ciclo da cultura, que varia de um a três anos (portanto, praticamente semiperene), permite um fluxo de caixa contínuo, com a colheita iniciando dois meses após o plantio.

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Em média, produtores de morango têm registrado renda positiva nos últimos anos, já que os períodos de preços baixos são compensados por valores mais elevados dentro do mesmo ciclo. Essa rentabilidade, somada ao uso de variedades que possibilitam colheitas ao longo do ano (cultivares de dia neutro), tem contribuído para a expansão desse cultivo.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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