Pesquisar
Close this search box.

Rural

Chamado de “ouro roxo” açaí rende R$ 5 bilhões por ano no Brasil

Publicados

em

Seja na forma de sorvete, sobremesa, sucos, frapês, preparações salgadas e até mesmo como acompanhamento para os mais variados pratos, o açaí, até pouco tempo era restrito à região amazonense, caiu no gosto dos brasileiros e hoje faz sucesso de norte a sul e tem gerado renda e ampliado o poder de compra das famílias da regiões produtoras.

O crescente aumento da demanda nos mercados nacional e internacional pelos seus produtos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), gerou uma renda de R$ 5,3 bilhões em 2022.

Esse rendimento tem feito surgir novas franquias de açaí pelo país afora, criando um efeito cascata e impulsionando o mercado. Em consequência, se antes a colheita do fruto e a extração da polpa eram feitas totalmente de maneira manual, hoje em dia já existem maquinários que auxiliam os produtores durante o processo.

Essas novas tecnologias utilizadas na produção do açaí melhoram as  condições de transporte e de armazenamento -que geravam perdas de 30% a 40% da produção -, e evitam o desperdício, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

Leia Também:  Crédito rural liberou R$ 249 bilhões nos 6 primeiros meses do Plano Safra 23/24

Um dos exemplos apontados como causa direta do aumento da renda e do uso de novas tecnologias, está na redução do desperdício. Hoje, até os caroços do açaí que antes eram descartados, passaram a ser utilizados, por exemplo, para compor concreto usando na pavimentação.

Em consequência,  a Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa) revela que a cada R$1 real investido nas pesquisas sobre açaizais nativos, cerca de R$45,  tem retornado para a população local, especialmente do Amapá e Pará, gerando assim apoio e capacitação para quem sobrevive com a renda originada do açaí.

Outros benefícios podem ser destacados como venda em escala e maior margem de lucro para os ribeirinhos. Ambos, fundamentais para que a população continue encontrando no açaí uma fonte de renda digna.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

Publicados

em

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

Leia Também:  Pecuaristas de Mato Grosso têm até quinta para informar rebanho

Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA