Rural
Chegou a revista “Pensar Agro”, edição n° 7, trazendo a catástrofe no RS e muito mais
Já está disponível na plataforma digital, gratuitamente (link abaixo) a edição número 7 da Revista Pensar Agro, com a matéria de capa destacando a tragédia de proporções alarmantes ocorrida no Rio Grande do Sul.
A calamidade atingiu 332 municípios, forçando 15.102 pessoas a buscar abrigo e deixando 80.573 desalojados. O impacto totalizou 710.022 pessoas afetadas, com 155 feridos, 126 mortes confirmadas e 143 desaparecidos. A enchente causou uma série de danos que impactam diretamente o agronegócio, com prejuízos que superam os R$ 3 bilhões.
Claro, são dados apresentados até o fechamento da edição, já que a tragédia do Rio Grande do Sul continua evoluindo dia a dia, trazendo números ainda mais impactantes.
Além dessa cobertura, a revista traz ainda diversos artigos, entre eles a gestão de empresas pela colunista Paula Glannasi; a moratória da soja e came em Mato Grosso ponderada polo presidente da Aprosoja MT – Lucas Costa Beber.
A decisão polêmica do Governo de importar arroz, mesmo tendo produção interna suficiente é analisada pelo presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso – Isan Rezende, entre outros temas relevantes para o agronegócio.
Não deixe de ler a edição número 7 da Revista Pensar Agro, que traz informações valiosas para ajudar você a navegar pelos desafios e oportunidades do agronegócio brasileiro.
Ah, e é grátis!
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.