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Rural

Chuvas já causaram prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao agronegócio catarinense

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Um levantamento realizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) concluiu que as chuvas ocorridas em outubro causaram perdas de  R$ 1,6 bilhão ao setor agropecuário do estado. Aproximadamente 55 mil propriedades rurais, equivalentes a 15% das propriedades em Santa Catarina, foram afetadas em 162 municípios.

As maiores perdas ocorreram nas lavouras temporárias, com ênfase nas culturas do fumo, que estimam uma perda de R$ 429 milhões, e da cebola, com impacto de R$ 286,4 milhões, de acordo com a Epagri. Além disso, o levantamento identificou perdas relacionadas a animais, máquinas e equipamentos, horticultura, estoque, leite, pastagem e pomares.

É importante ressaltar que os números representam estimativas e podem aumentar à medida que mais informações estejam disponíveis. Esses dados servirão de base para o governo estadual desenvolver propostas de políticas públicas com o objetivo de auxiliar na recuperação ou mitigação das perdas dos produtores rurais.

As chuvas continuam a ocorrer, o que significa que os prejuízos podem aumentar ainda mais. Os impactos se manifestam de diversas maneiras, como atrasos no plantio das culturas de verão, bem como lavouras em pleno desenvolvimento que ficaram completamente inundadas. Além disso, a colheita de culturas de inverno também está atrasada, o que pode resultar em perdas na quantidade e qualidade dos grãos colhidos.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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