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CNA promove capacitação em rotulagem para empresários rurais

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu nos dias 18 e 19 um seminário online direcionado a empresários rurais participantes do programa Agro.BR. O evento teve como foco as normas de rotulagem e embalagem de produtos destinados à exportação para países como Emirados Árabes Unidos, Singapura e China.

No primeiro dia do seminário, os participantes receberam uma apresentação detalhada sobre as diretrizes de rotulagem e embalagem exigidas nos mercados de Singapura e Emirados Árabes Unidos, respeitando as regulamentações específicas de cada localidade. Já no segundo dia, o evento concentrou-se na apresentação das normativas chinesas relacionadas às embalagens para produtos a serem exportados para esse país.

O programa Agro.BR, fruto da parceria entre a CNA e a ApexBrasil, tem como objetivo auxiliar os produtores brasileiros no incremento da pauta exportadora do país. Por meio dessa iniciativa, são oferecidos suporte e capacitação, elaboração de planos de exportação, consultorias personalizadas, além de participação em rodadas de negócios e apoio em escritórios estratégicos no exterior.

A CNA dispõe de escritórios internacionais situados na China, Singapura e Emirados Árabes Unidos, com a finalidade de auxiliar os empresários rurais brasileiros nos procedimentos relacionados à exportação. Esses escritórios fornecem suporte para a promoção comercial e realizam análises constantes das oportunidades e tendências locais, visando facilitar e potencializar as atividades de exportação dos produtores brasileiros.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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