Pesquisar
Close this search box.

Rural

Comércio de bioinsumos movimentou quase R$ 4,190 bilhões no Brasil

Publicados

em

O mercado de bioinsumos para a safra 2022/2023 apresentou um crescimento de 52% em relação ao ciclo anterior, atingindo a marca de R$ 4.188,82 bilhões, de acordo com o levantamento FarmTrak Bioinsumos da Kynetec.

A consultoria revelou um avanço nos defensivos biológicos, que agora compreendem 4% do mercado de defensivos vegetais, que cresceu quase 38%, subindo de US$ 15,071 bilhões para US$ 20,772 bilhões em moeda americana.

Ao analisar as categorias de produtos, os bionematicidas e os bioinseticidas se destacaram, cada um com uma participação de 35% nas vendas, totalizando US$ 291 milhões e US$ 286 milhões, respectivamente.

Os bioinoculantes representaram 17% do mercado, equivalente a US$ 140 milhões, enquanto os biofungicidas se posicionaram como o quarto subsegmento mais significativo, contribuindo com 13% das transações, ou seja, US$ 111 milhões.

O estudo revela que, na safra 2022/2023, os biodefensivos cobriram 33% da área plantada de soja, totalizando 112 milhões de hectares. Além disso, esses produtos abrangeram 50% das plantações de cana-de-açúcar, correspondendo a 4,6 milhões de hectares, e 40% das áreas de milho safrinha, que compreendem 6,6 milhões de hectares.

Leia Também:  Minas Gerais inaugura centro de pesquisas em cafeicultura

Os biodefensivos também se estenderam para 899 mil hectares de milho verão e 1,046 mil hectares de algodão, abrangendo 20% e 66% dessas culturas, respectivamente.

Além disso, o levantamento FarmTrak observou um aumento de 19% na área potencial tratada (PAT), calculada com base no número de aplicações feitas pelos produtores, pela área cultivada e pela cultura. Nesse sentido, os bioinsumos cobriram uma área equivalente a 112,831 milhões de hectares na safra 2022/2023 nas principais regiões produtoras, em comparação com os 94,736 milhões da safra anterior.

No que diz respeito ao PAT de produtos biológicos, a soja liderou com 69% do total, representando 77,108 milhões de hectares. Em segundo lugar, encontram-se o milho safrinha, abrangendo 18% do PAT, ou seja, 20,6 milhões de hectares, seguido pela cana-de-açúcar, com 7% do total, cobrindo 7,5 milhões de hectares. Outras culturas, como algodão, café, HF, arroz, amendoim e outras, também fazem parte do estudo.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

Publicados

em

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

Leia Também:  Após posse de Lula, Bolsonaro diz esperar ações 'concretas' ao Brasil

Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA