Rural
Conab anuncia 6 mil toneladas de milho para produtores do Piauí
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) disponibilizará um volume total de 5.990 toneladas de milho em grãos para atender os criadores rurais de pequeno porte no estado do Piauí. Esse produto estará acessível por meio do Programa de Venda em Balcão (ProVB), que é gerenciado pela estatal.
A Conab já abasteceu suas unidades de armazenamento em locais estratégicos, incluindo Teresina (Parque Piauí), Parnaíba, Floriano, Campo Maior e Oeiras, com parte da quantidade de milho mencionada. A comercialização já teve início em tais municípios.
Para as demais localidades, a previsão é de que as vendas tenham início a partir da última semana de outubro. Na segunda quinzena do mês em curso, o valor por saca de 60 kg é de R$62,40, com preços sujeitos a reajustes quinzenais, conforme as tendências do mercado local.
Atualmente, o ProVB conta com a participação de aproximadamente 4.000 criadores cadastrados em todo o estado do Piauí. Cada inscrito tem um limite de aquisição de até 27.000 kg por mês. O Programa visa beneficiar pequenos criadores, abrangendo suinocultores, avicultores, bovinocultores, caprinocultores, ovinocultores, criadores de búfalos e de codornas.
A fim de participar do ProVB, os criadores interessados devem entrar em contato com a Conab, preferencialmente nas superintendências regionais ou unidades de armazenamento da instituição. Além disso, é necessário efetuar a inscrição no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican), atendendo a outros requisitos específicos do Programa.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.