Rural
Conab faz leilão de frete para levar milho de Goiás para a Bahia
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará, na segunda-feira (08.01), a primeira contratação de transporte deste ano. A operação prevê a remoção de 6 mil toneladas de milho em grãos. O leilão para contratar o serviço será realizado às 9h30 (horário de Brasília), em conformidade com os dados constantes no Aviso n°137/2023.
As cargas estão localizadas nos municípios goianos de Rio Verde e Castelândia, com destino para as cidades baianas de Irecê (4.000 t), Itaberaba(1.000 t) e Ribeira do Pombal (1.000 t). O objetivo da operação é o abastecimento do estoque público, armazenados nas unidades da Conab, voltado ao atendimento do Programa de Venda em Balcão (ProVB), que oferta milho a pecuaristas locais, a preços compatíveis com os do mercado atacadista local.
Os interessados em participar do leilão precisam estar inscritos na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) como transportador rodoviário de cargas ou Operador de Transporte Multimodal, desde que inscrito no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). Também é necessário estar cadastrado no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican). Todas as demais regras para participação no leilão podem ser conferidas no Aviso publicado no site da Companhia.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.