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Conab vai importar arroz para evitar desabastecimento

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprará arroz já industrializado e empacotado no mercado internacional para evitar desabastecimento e especulação com arroz.
O Brasil consome cerca de 10 milhões de toneladas de arroz por safra e produz todo esse volume, sendo que o Rio Grande do Sul fornece 70% do total. Na safra 2023/24, estimativa era que o país tivesse 10,6 milhões de toneladas, sendo 7,4 milhões do Rio Grande do Sul.
A expectativa é que uma medida provisória autorizando a Conab a realizar a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz seja aprovada pelo Congresso Nacional. Esta medida depende do reconhecimento de calamidade pública no Rio Grande do Sul, já aprovado na Câmara dos Deputados e ainda pendente de votação pelo Senado.

Inicialmente, a Conab leiloará a compra de 200 mil toneladas de arroz, importadas de países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai, Paraguai e possivelmente Bolívia. O restante será importado conforme avaliação de mercado, podendo essa cota ser ampliada se necessário.

A Conab deverá revender o arroz importado diretamente para pequenos mercados nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores brasileiros com os atacadistas.

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Ontem (08.05), o ministro da agricultura Carlos Fávaro, afirmou que sua equipe está preparando também  o texto de uma medida provisória para permitir a importação direta de até 1 milhão de toneladas de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A intenção, segundo ele, é evitar a especulação e aumentos exacerbados de preço no mercado. Ele enfatizou que a ideia não é concorrer com os agricultores gaúchos, responsáveis por 70% do cereal produzido no país.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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