Rural
Congresso de mulheres vai divulgar pesquisa sobre como a Europa vê o agronegócio brasileiro
Termina nesta quinta-feira (26.10), em São Paulo, o 8º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA). No encerramento os organizadores prometem divulgar os resultados da pesquisa “Percepção do Agronegócio Brasileiro na Europa”, realizada no Reino Unido, França, Alemanha e República Tcheca, para entender como cidadãos, jornalistas e distribuidores europeus veem o agronegócio brasileiro.
A pesquisa foi conduzida pela consultora europeia OnStrategy, com coordenação da Biomarketing, patrocínio da Serasa Experian e apoio da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG).
Essa perspectiva é fundamental, não apenas para a cadeia do agronegócio, mas também para os consumidores e empresas, que valorizam a responsabilidade socioambiental e a origem dos produtos.
Segundo os organizadores, a pesquisa é fundamental para toda a cadeia do agronegócio, desde produtores e exportadores até logísticas, revendas e tradings.
No contexto atual, a importância da responsabilidade socioambiental e da origem dos produtos é cada vez mais relevante, com muitos países europeus estabelecendo critérios rigorosos para a importação de produtos brasileiros.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.