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Depois de um ano volátil, mercado do boi gordo encerra 2023 estável

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Depois de um ano de extrema volatilidade, que segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) a cadeia produtiva foi impactada nos âmbitos produtivo, sanitário, climático e econômico, a última semana do ano, o mercado do boi gordo apresentou preços estáveis.

De acordo com dados do Cepea, o boi gordo experimentou uma montanha-russa de preços ao longo do ano. No início de fevereiro, a arroba chegou a ser negociada acima de R$ 300, mas, até o final de agosto, despencou para valores abaixo de R$ 200. No entanto, ao se aproximar do término do ano, a arroba se estabilizou em torno dos R$ 250.

A manutenção dos valores é resultado de uma atividade comercial reduzida, impactada pelas férias coletivas nos frigoríficos e pelas escalas de abate já definidas para a primeira semana de janeiro.

Para o início de 2024, o desempenho das vendas de carne bovina nas festas de fim de ano pode influenciar o escoamento dos estoques. Uma venda abaixo do esperado poderá pressionar a redução dos preços, embora não se antecipe uma variação significativa na oferta de gado no curto prazo.

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No Oeste do Rio Grande do Sul, com escalas de abate cobrindo uma média de 7 dias, as cotações do boi gordo, vaca e novilha ficaram estáveis. Situação semelhante ocorreu na região de Pelotas, onde os preços também se mantiveram firmes durante a semana.

Encerrando com o Triângulo Mineiro, a semana finalizou sem mudanças nas cotações, refletindo a estabilidade do mercado na comparação diária.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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