Rural
Direito e Agronegócio – Desafios Constitucionais e Trabalhistas é tema de simpósio no Paraná
Curitiba sediará, no dia 19 de abril, o Simpósio Regional de Direito e Agronegócio – Desafios Constitucionais e Trabalhistas. O Simpósio terá como tema: “A constitucionalização do Direito do Trabalho: Impactos no Agronegócio”.
A palestra de abertura será ministrada por Luiz Fux, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Também está prevista a participação dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Caputo Bastos, Douglas Rodrigues, Alexandre Ramos e Morgana de Almeida Richa.
A organização é da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), junto com a Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), e o Centro de Excelência em Direito, com apoio da OAB Paraná.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.