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Rural

Em meio à forte seca, Conab distribui 50 mil cestas de alimentos para pequenos agricultores do Amazonas

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá oferecer suporte às famílias de agricultores afetados pela grave seca no estado do Amazonas. Em colaboração com os esforços do governo federal na região, a Conab reforçará o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a distribuição de cestas de alimentos no estado do Amazonas.

O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou: “O governo federal está trabalhando em todo o país para atender às necessidades, proporcionando apoio às pessoas e municípios afetados por desastres climáticos.”

Pretto está acompanhado pelo diretor de Operações e Abastecimento, Thiago dos Santos, e faz parte da comitiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) que se encontra no Amazonas. Em Manaus, eles participaram de uma reunião com o ministro Paulo Teixeira (MDA) e o governador do Amazonas, Wilson Lima.

A Conab dobrará os recursos destinados à aquisição de alimentos produzidos pela agricultura familiar no Amazonas, por meio do PAA, na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). Essa ação é financiada com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

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Aproximadamente 50 mil cestas de alimentos serão entregues ao estado em parceria com o MDS e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O cronograma de distribuição, previsto para novembro e dezembro, está em processo de organização e será divulgado em breve, de acordo com a coordenação interministerial e as condições logísticas da região.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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