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Rural

Embrapa desenvolve bebida alcoólica feita de acerola

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Cientistas da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), desenvolveram um método inovador para a produção de bebida alcoólica fermentada de acerola. A pesquisa, realizada em consonância com a legislação vigente, visa mitigar as perdas pós-colheita da fruta e apresenta-se como uma alternativa comercial viável para produtores e agroindústrias.

O mercado brasileiro de bebidas fermentadas de frutas é promissor, com uma garrafa de 750 ml do produto podendo alcançar o valor de até R$ 80,00. O Brasil, como maior produtor mundial de acerola, possui um potencial significativo para a produção em larga escala dessa bebida.

A pesquisa foi desenvolvida em ambiente laboratorial, utilizando polpa e acerolas in natura da variedade Junko. Essa cultivar se destaca pelo alto teor de vitamina C, coloração vermelha atrativa, aroma e sabor exóticos. Além disso, é rica em outros compostos bioativos, como carotenóides e compostos fenólicos, conferindo à bebida propriedades antioxidantes, antimutagênicas, anti-inflamatórias e anti-hiperglicêmicas.

O desenvolvimento da bebida fermentada de acerola pela Embrapa abre portas para novas oportunidades na cadeia produtiva da fruta. A iniciativa demonstra o compromisso da Embrapa com a inovação e o desenvolvimento de soluções que agreguem valor à produção agrícola brasileira, impulsionando o crescimento do setor e gerando renda para os produtores.

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O potencial da bebida fermentada de acerola é significativo:

Agrega valor à produção de acerola, combatendo as perdas pós-colheita.
Atende à crescente demanda por produtos naturais e funcionais.
Abre novos mercados para a acerola brasileira, com potencial para exportação.
A Embrapa está comprometida em transferir a tecnologia para o setor produtivo. A expectativa é que a bebida fermentada de acerola seja um sucesso no mercado, beneficiando toda a cadeia produtiva da fruta.

Com sabor exótico, propriedades nutricionais excepcionais e um mercado em expansão, a bebida fermentada de acerola da Embrapa tem tudo para conquistar o paladar dos consumidores e se tornar um importante produto da agroindústria brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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