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Rural

Embrapa lança novas cultivares de soja, mais produtivas e resistentes

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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a Fundação Meridional, apresentou ao mercado agrícola duas novas cultivares de soja, denominadas BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO, prometendo revolucionar a produtividade no campo.

As novas variedades destacam-se por seu excepcional potencial de produção, resistência a doenças, e incorporam a tecnologia Intacta RR2 PRO, que confere tolerância ao herbicida glifosato e resistência a determinadas espécies de lagartas.

De acordo com Carina Rufino, líder de Transferência de Tecnologia na Embrapa Soja, esses lançamentos não só exemplificam a capacidade de inovação da Embrapa mas também marcam uma nova fase na estratégia comercial da empresa.

A colaboração com a Fundação Meridional visa ampliar a disponibilidade dessas tecnologias, facilitando o acesso por meio de cooperativas, grandes empresas de sementes e distribuidores agrícolas.

A BRS 1056IPRO é notável por sua produtividade superior, estabilidade de produção, resistência ao acamamento, crescimento indeterminado e ciclo precoce, oferecendo aos agricultores a flexibilidade de plantio antecipado. Esta característica é particularmente vantajosa para a rotação e sucessão de culturas, aumentando a eficiência no uso do solo.

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Essa variedade mostrou resistência a importantes doenças da soja, como a podridão parda da haste e a podridão radicular de Phytophthora, sendo recomendada para diversas regiões edafoclimáticas, incluindo o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Por outro lado, a BRS 1064IPRO registrou um aumento de produtividade de 6,8% em relação às principais variedades do mercado, destacando-se por sua estabilidade e adaptação a diferentes condições ambientais.

Essa cultivar é recomendada para os estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, além de regiões específicas de Goiás, mostrando-se uma opção robusta para o plantio de milho em segunda safra devido à sua janela de semeadura flexível.

Produtores que já experimentaram as novas variedades reportaram resultados excepcionais, destacando o aumento significativo na produtividade e na sanidade das plantas. A BRS 1064IPRO, por exemplo, surpreendeu agricultores com sua resistência a doenças e capacidade de adaptação, entregando rendimentos acima do esperado.

Esses lançamentos representam um avanço significativo no desenvolvimento de cultivares de soja, refletindo o compromisso da Embrapa em oferecer soluções inovadoras que atendam às demandas dos produtores por tecnologias que aumentem a produtividade, a sustentabilidade e a rentabilidade no campo.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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