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Rural

Embrapa libera software gratuito para produtores de cana do centro-sul

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A Embrapa Meio Ambiente apresentou a versão 1.0 de um software destinado à avaliação da sustentabilidade dos sistemas de produção de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil que compreende os estados de Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande de Sul, Mato Grosso do Sul, além de parte do Mato Grosso e de Minas Gerais.

Esse programa representa uma ferramenta de apoio à tomada de decisões, com o propósito de analisar e identificar áreas que demandam aprimoramentos para tornar o sistema produtivo dessa cultura mais eficiente em termos tecnológicos, reduzindo custos e promovendo a sustentabilidade.

O software, de acesso gratuito, está disponível para uso direto por produtores, fornecedores de cana-de-açúcar e usinas de açúcar e etanol. Ele incorpora uma série de indicadores agrupados em dimensões social, ambiental e econômica, e pode ser aplicado para orientar ajustes nas atividades agrícolas ou agroindustriais, visando aprimorar o desempenho global do sistema de produção, com o intuito de minimizar impactos negativos tanto no ambiente como no contexto socioeconômico.

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Katia Regina Evaristo de Jesus, pesquisadora da Embrapa e coordenadora do projeto SustenAgro, ressaltou que a avaliação da sustentabilidade dos sistemas agrícolas pode ser valiosa no processo decisório, destacando que o Software SustenAgro adota uma abordagem de avaliação rápida, permitindo identificar os pontos fortes e fracos do sistema avaliado e, assim, evidenciar a necessidade de implementação de medidas para aprimorar a sustentabilidade em ambientes agrícolas e agroindustriais.

O desenvolvimento do software envolveu uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da Embrapa, universidades e instituições públicas e privadas, sendo financiado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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