Rural
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais lança programa de inovação e aceleração digital do agronegócio
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) realiza nesta segunda-feira (10.06) o lançamento do Programa de Inovação e Aceleração Digital do Agronegócio, Inova Epamig.
O programa visa mapear e diagnosticar as tecnologias desenvolvidas pela Empresa, além da realizar capacitações, estudos de viabilidade técnica, econômica, comercial, ambiental e social dos projetos de pesquisa, aceleração das tecnologias e promoção da transformação digital para pesquisadores. “Como resultado pretendemos a incorporação de novos processos tecnológicos nas pesquisas realizadas pela Epamig”, afirma Cristiane.
A pesquisadora reforça que o propósito do trabalho é facilitar a interação entre pesquisadores, produtores rurais, empresas e sociedade. “Buscamos estimular soluções tecnológicas inovadoras em Minas Gerais e viabilizar a difusão de propriedade intelectual, transferência de tecnologias e sua disponibilização à sociedade. Impulsionando a integração de múltiplos ambientes promotores de inovação, como forma de desenvolver novas metodologias direcionadas ao setor de agronegócios e a inserção de novos produtos no mercado.
SERVIÇO
Lançamento do Programa de Inovação e Aceleração Digital do Agronegócio – Inova Epamig
Data: 10/6/2024
Horário: 10h
Transmissão pelo Canal EPAMIG Oficial no YouTube
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.