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Rural

Especialistas vão discutir como melhorar a imagem do agronegócio

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A Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) vai realizar em São Paulo, entre os dias 8 e 10, um Congresso para discutir os desafios da imagem do agronegócio.

O evento vai reunir especialistas dos setores do agro, economia, finanças, direito, agronomia, pesquisa, marketing e comunicação, com o objetivo de debater o tema central “Agroeconomia brasileira: um olhar para o futuro.” Durante o evento, será realizado um painel específico intitulado “Comunicação, Educação e Sociedade: análises transversais sobre o Agro,” moderado pela jornalista Lilian Munhoz.

O setor agropecuário brasileiro desempenha um papel fundamental para o país, gerando emprego, renda e desenvolvimento social e econômico em várias regiões e para comunidades locais. Mas, apesar de sua importância, enfrenta desafios constantes relacionados à sua reputação e imagem, que muitas vezes distorcem a realidade dos produtores rurais, agroindústrias e demais atores da cadeia produtiva.

Para superar essas questões, o setor tem implementado projetos que buscam retratar o dia a dia dos atores do agro nacional, destacando suas contribuições para o desenvolvimento do país e buscando uma imagem mais positiva. Durante o painel Comunicação, Educação e Sociedade, serão apresentadas iniciativas que têm buscado disseminar informações sobre o setor e melhorar a interação com diferentes públicos sociais.

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Profissionais de diversos setores avaliarão como os projetos de comunicação, educação e interações com diferentes públicos sociais têm contribuído para difundir as contribuições do setor agropecuário brasileiro e melhorar a sua imagem. Além disso, serão discutidas as melhores práticas que podem ser adotadas por empresas, mercado e segmentos para fortalecer a imagem do setor e enfrentar os desafios de reputação.

A expectativa é que a plenária do Congresso da Andav seja um espaço de discussão e troca de ideias entre mais de 40 especialistas dos setores envolvidos, incluindo autoridades governamentais, CEOs, proprietários e diretores de empresas, presidentes e representantes de entidades setoriais, professores e doutores da academia, economistas, advogados, jornalistas e produtores rurais.

SERVIÇO:

Data: 8 a 10 de agosto de 2023
Dias e horários: Dia 8 das 14h às 18h | dia 9 das 9h30 às 18h | dia 10 das 9h30 às 16h
Local: Transamerica Expo Center
Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo-SP

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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