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Espírito Santo entra em “estado de alerta” por falta de chuvas

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No Estado do Espírito Santo a falta de chuvas trouxe grande preocupação para os agricultores e as autoridades responsáveis pela gestão hídrica. A Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) emitiu um decreto de estado de alerta devido à severa escassez de água, particularmente prejudicial para a agricultura.

Segundo Fábio Ahnert, diretor-presidente da Agerh, as mudanças climáticas, acentuadas pelo El Niño, têm causado um período de seca prolongada, algo atípico para o Estado. A situação é ainda mais crítica no norte do Espírito Santo do que na região da Grande Vitória.

O decreto estabelece medidas restritivas urgentes, como a proibição imediata da perfuração de poços tubulares, a menos que seja comprovadamente para uso humano. Além disso, reduziu-se significativamente o volume diário permitido para a captação de água nas licenças de uso dos recursos hídricos no Estado.

Estas medidas incluem redução de 20% no volume diário autorizado para irrigação, 25% para captações destinadas à indústria e agroindústria, e 35% para outras finalidades, excluindo usos não consumitivos.

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Os agricultores foram orientados a priorizar o período noturno para a irrigação de culturas, além de adotarem práticas que visem a redução do consumo de água. Entretanto, algumas exceções são permitidas, como a irrigação limitada de olericulturas em áreas restritas por propriedade e cultivos específicos em estufas com sistemas de irrigação adequados.

Agricultores e empreendedores do setor estão enfrentando um desafio significativo diante dessa escassez hídrica, tendo que se adaptar e adotar práticas que visem o uso racional da água para minimizar os impactos na produção agrícola do estado.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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