Rural
Exposoja quer superar negociações de 2022 que atingiram R$ 538 milhões em 4 dias
Faltam poucos dias para o início da feira agrícola que promete movimentar o setor produtivo piauiense. Entre os dias 10 e 13 de maio, o distrito de Nova Santa Rosa, no município de Uruçuí, vai sediar a 14ª edição da Exposoja, evento pioneiro que reúne produtores e empresários ligados ao setor de todo o Matopiba.
Em 2022, a feira movimentou mais de R$ 538 milhões em negócios realizados. Uma realização da Associação dos Produtores Rurais de Nova Santa Rosa, a feira representa um marco para todo o estado do Piauí.
“A feira tem um papel super importante de aproximar as empresas fornecedoras de insumos e tecnologia do produtor de grãos. Recebemos visitantes de vários municípios e estados que vem conhecer a região”, conta Celso Werner, presidente da associação.
Na sua última edição, a Exposoja recebeu 12 mil visitantes de 194 municípios do Nordeste e de outras regiões do país. Para o mês que vem, a expectativa é ainda maior.
“Estamos estimando um aumento de 25% no volume de negócios e também um crescimento expressivo no número de visitantes, já que a nossa feira só evolui a cada ano. Esperamos que este ano 20 mil pessoas visitem a Exposoja”, afirma Werner.
Tecnologias e conhecimento – A área de 130 mil m² da Exposoja vai abrigar mais de 100 expositores dos mais diversos segmentos do agronegócio, como máquinas agrícolas, implementos, sementes, insumos, construção, energias renováveis e muitos outros. Uma variedade que reflete a força comercial do evento.
A realização de uma ampla programação técnica, voltada para diversos temas de interesse do setor produtivo, é outra grande aposta da feira, que tem como tema a sustentabilidade do agro.
“A Exposoja potencializa ainda mais o setor agrícola no estado, já que é o grande centro de comercialização do cerrado piauiense. Aqui, grandes e pequenos produtores encontram oportunidade de negócio e adquirem muito conhecimento”, completa o presidente Celso Werner.
Na programação da Exposoja, que se estende durante os quatro dias, estão inclusas apresentações de grandes especialistas e temas como inovação e técnicas de manejo, perspectivas para o clima da próxima safra e oportunidades de integração lavoura-pecuária, assuntos que estão em pauta no agronegócio do Piauí e em todo o Brasil.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.