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Frango: ABPA estima que Brasil vai exportar 37,8% do consumo mundial

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A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) estima que o Brasil continuará a liderar as exportações mundiais de carne de frango em 2024, com embarques previstos em 5,3 milhões de toneladas.

De acordo com Ricardo Santin, presidente da ABPA, essa cifra mantém o país à frente dos Estados Unidos e da União Europeia, que deverão exportar 3,358 milhões e 1,725 milhão de toneladas, respectivamente.

A produção global de carne de frango está prevista para atingir 103,351 milhões de toneladas no próximo ano. Os Estados Unidos devem liderar a produção, com 21,396 milhões de toneladas, seguidos pelo Brasil, com uma expectativa de produção de 15,350 milhões de toneladas, e pela China, com 13,870 milhões de toneladas.

Santin destaca que, após um primeiro semestre desafiador para o setor, houve um equilíbrio maior entre oferta e demanda na segunda metade do ano. As exportações se mantiveram em níveis altos durante todo o ano, com perspectivas positivas para 2024.

“Isso reforça a posição brasileira e a confiança mundial na capacidade da avicultura nacional em apoiar a segurança alimentar global”, afirmou.

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Em 2023, o Brasil já havia demonstrado sua força no mercado ao ser responsável por 37,8% das exportações globais, que somaram 13,606 milhões de toneladas de carne de frango, correspondendo a 5,15 milhões de toneladas. Este desempenho consolida o Brasil como um parceiro comercial vital no cenário da avicultura internacional.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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