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Rural

Goiás se consolida como gigante do agronegócio brasileiro, com destaque nas exportações

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Goiás, terceiro maior produtor de grãos e um dos maiores rebanhos bovinos do país, ascende como um pilar do agronegócio brasileiro, também no cenário das exportações.

Em 2022, o estado faturou US$ 11,7 bilhões com vendas externas de produtos agropecuários, um crescimento de 63,3% em relação ao ano anterior, o que o coloca na sexta posição entre os principais exportadores do setor primário.

O agronegócio goiano foi responsável por 82,9% das exportações estaduais em 2022, a maior participação desde o início da série histórica em 2012. O complexo soja liderou as exportações com 65,9% do total, seguido por carnes (16,7%), cereais, farinhas e preparações (8,2%), complexo sucroalcooleiro (3,5%) e fibras e produtos têxteis (2%).

Na produção, Goiás se destaca ainda mais. No ciclo 2021/2022, o estado produziu 28,8 milhões de toneladas de grãos, ficando atrás apenas de Mato Grosso e Paraná. Os destaques goianos foram soja, milho, sorgo, feijão, trigo, algodão, arroz, girassol e gergelim.

Dados como estes, que comprovam a relevância do agronegócio para Goiás e o Brasil, estão presentes na Radiografia do Agro, publicação da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

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A quarta edição do periódico traz informações consolidadas sobre o desempenho de 46 segmentos da agricultura, pecuária e silvicultura goianas, com gráficos, mapas e rankings que englobam informações como produção, exportações, cotações de preços e principais produtores municipais e estaduais.

Em 2022, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Goiás foi o quinto maior do país, correspondendo a 9% do VBP nacional, conforme revela a Radiografia do Agro.

“Nossa produção é motivo de orgulho”, afirmou o governador Ronaldo Caiado durante o AgroForum, realizado em São Paulo em agosto. “A agricultura hoje é 5G, tecnificada, com drones, robôs e tecnologia de plantio”, acrescentou.

Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, a publicação é uma ferramenta importante para o produtor, que pode identificar oportunidades de investimentos.

“Também é útil para o gestor público ou privado, que poderá visualizar regiões com potencial de produção de determinada cultura e direcionar recursos para lá”, complementa.

Internacionalização:

O agro goiano se destaca nas vendas externas, ocupando as seguintes colocações entre os maiores exportadores estaduais:

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1º lugar em sorgo
2º lugar em girassol, soja, tomate e mandioca
3º lugar em algodão, milho e carne bovina
4º lugar em arroz, etanol e goiaba
5º lugar em cebola, feijão, trigo e carne de aves
6º lugar em café e açúcar
7º lugar em melancia, leite e carne suína

Os dados comprovam a força do agronegócio goiano, que se consolida como um dos pilares do setor no Brasil, com destaque para a sua crescente participação no mercado internacional.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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