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Rural

Hortitec reúne 32 mil participantes em Holambra

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A cidade de Holambra (110 km de São Paulo, capital) está sediando a 29ª edição da Hortitec, um dos principais eventos do setor de flores e hortifrútis do Brasil. Iniciado nesta quarta-feira (19.06), o evento segue até sexta-feira (21) e deve atrair cerca de 32 mil participantes, incluindo produtores, empresários e especialistas em agricultura sustentável.

A Hortitec deste ano promete uma movimentação financeira significativa, com estimativas de R$ 500 milhões em negócios realizados durante os três dias de evento. Este valor representa um aumento de 20% em relação ao ano passado, refletindo o crescente interesse do setor em novas tecnologias e práticas sustentáveis.

O evento é uma plataforma crucial para o lançamento de inovações que visam tornar a produção de flores e hortifrútis mais sustentável e eficiente. O foco principal dos expositores e participantes está em soluções que minimizem as perdas ao longo do processo produtivo. Atualmente, cerca de 35% da produção é perdida, sendo que quase 80% dessas perdas ocorrem durante o transporte e logística.

Além de buscar formas de reduzir essas perdas, os produtores estão interessados em variedades de plantas que possam aumentar a produtividade e a longevidade dos produtos nas gôndolas, sempre com um olhar atento à sustentabilidade. “O produtor vem buscar, principalmente, soluções que minimizem as perdas ao longo do processo. Hoje, 35% da produção chega a ser perdida e, desse volume, quase 80% acontecem durante o transporte e logística”, destaca um dos organizadores da feira.

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A ênfase na sustentabilidade é um ponto crucial desta edição da Hortitec. As empresas expositoras estão apresentando lançamentos que não apenas prometem maior produtividade, mas também se alinham com práticas ambientalmente responsáveis. A intenção é promover um setor mais sustentável, onde a eficiência e a longevidade dos produtos possam coexistir com a preservação ambiental.

O evento também oferece uma série de palestras e workshops focados em técnicas de cultivo sustentável, gestão eficiente de recursos e inovações tecnológicas no setor agrícola. Essas atividades educacionais são uma oportunidade para os participantes atualizarem seus conhecimentos e se conectarem com as últimas tendências e práticas do mercado.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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