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Importações de soja brasileira pela China recuam 15% em outubro

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As importações de soja brasileiras pela China caíram 15% em outubro ante ao registrado no mesmo período do ano passado. O recuo das compras da oleaginosa do país sul-americano reflete o aumento dos preços e a ausência de lucros dos esmagadores. 

O país asiático, maior comprador de soja do mundo, importou cerca de 2,8 milhões de toneladas de soja do Brasil em outubro em comparação com os 3,3 milhões de toneladas no ano anterior, segundo a Administração Geral das Alfândegas. 

O cenário de importações, foi afetado pela seca extrema que atingiu e reduziu a safra brasileira, gerando um aumento nos preços da oleaginosa no início deste ano, o que acabou corroendo os lucros das esmagadoras de soja da China, que ainda enfrentam uma fraca demanda por parte dos agricultores no primeiro semestre. 

Em termos gerais, as importações de soja caíram cerca de 19% em outubro frente ao ano anterior, passando para 4,14 milhões de toneladas, o menor nível para qualquer mês desde 2014.

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Nos primeiros 10 meses do ano, a China trouxe 49,31 milhões de toneladas de grãos brasileiros, ante 52,75 milhões de toneladas no mesmo período de 2021

Fonte: AgroPlus

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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