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Rural

Inmet prevê que falta de chuvas vai continuar no Centro-Oeste e Sudeste

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O mapa de chuvas acumuladas produzido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra diversas áreas do Centro-Oeste e Sudeste sem chuvas há pelo menos 30 dias. A previsão é de que a faixa central do país prossiga com essa condição por pelo menos mais uma semana, com alívio da estiagem apenas para partes de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Apesar do atual período do ano tipicamente registrar uma redução das chuvas, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), dos Estados Unidos, mostra a precipitação para a faixa central do Brasil com apenas entre 10% e 5% dos volumes normais.

O prognóstico do acúmulo de chuvas do Inmet para os próximos sete dias, mostra que as próximas chuvas ficarão concentradas no Sul do Brasil – novamente com acumulados muito altos para Rio Grande do Sul, e Santa Catarina -, região Norte, litoral do Nordeste e Sudeste, com exceção de praticamente todo estado de Minas Gerais e norte de São Paulo.

No Centro-Oeste, segundo o Inmet, o tempo quente e seco irá predominar. A partir desta sexta-feira (24.05), o avanço de uma frente fria que vem do sul trará chuvas até o Paraná e poderá volumes de precipitações pequenos, com acumulados de no máximo 40 milímetros no centro-sul do MS.

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Na região Norte, “a combinação do calor e alta umidade irá provocar pancadas de chuvas no decorrer da semana, com valores maiores que 60 milímetros em áreas do centro norte do Amazonas e do Pará, bem como nos estados de Roraima e Amapá.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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