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Inmet prevê um fevereiro quente e chuvoso, mas seca persiste em algumas regiões

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As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), indicam que fevereiro terá dias quentes e pancadas de chuva distribuídas pelo país. No entanto, algumas áreas da região Norte e partes das regiões Sul e Centro-Oeste continuarão enfrentando chuvas abaixo da média neste mês.

Chuvas acima da média beneficiarão a umidade do solo e o desenvolvimento dos rendimentos da primeira safra em diversas regiões, principalmente no Brasil Central.

Nas zonas agrícolas do Sul, onde são esperados volumes de chuva acima da média, a tendência é que os níveis elevados de água no solo favoreçam os cultivos de primeira safra, além de facilitar a semeadura e colheita de algumas lavouras.

Quanto às temperaturas, espera-se que fevereiro seja um mês mais quente do que a média em praticamente todo o país. As cores laranjas e amarelas no mapa indicam áreas com tendência de termômetros acima do normal para o mês, com valores superiores a 25 °C.

Regiões como Amazonas, Pará, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Matopiba, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco podem registrar temperatura média de até 30ºC. Exceções incluem o centro-sul do Rio Grande do Sul e o sul mineiro, com temperaturas próximas à média, e o sul do Espírito Santo, leste de Santa Catarina e Rio de Janeiro, com temperaturas abaixo da média.

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A meteorologia prevê que fevereiro seja mais chuvoso que janeiro, mas alerta para os efeitos do El Niño, que pode resultar em precipitações localizadas e menos persistentes.

O Sul do Brasil, no entanto, deve enfrentar um período seco, especialmente na primeira semana do mês. Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal estão entre as áreas com previsão de chuvas mais expressivas, enquanto algumas regiões do Centro-Oeste podem enfrentar irregularidades, com excesso e escassez em diferentes pontos do mesmo Estado.

O aumento da umidade do solo é esperado nas regiões produtoras do Matopiba, após chuvas mais regulares em dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

Isso permitirá o avanço da semeadura e o desenvolvimento dos cultivos da primeira safra. No entanto, em áreas com previsão de chuva abaixo da média, cultivos como a soja, que demandam alta quantidade de água nesta época, podem enfrentar desafios em seus avanços fenológicos.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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