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Rural

Isan Rezende analisa o impacto do desastre no RS para o agronegócio

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Na última semana, o presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (Feagro MT), Isan Rezende, concedeu entrevista ao canal de Geopolítica, apresentado por Leon Petta. A conversa girou em torno das consequências dos recentes desastres naturais no Rio Grande do Sul e seu impacto devastador no agronegócio brasileiro.

Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), as chuvas torrenciais que atingiram o Rio Grande do Sul resultaram em perdas financeiras significativas para o setor. O agronegócio gaúcho contabilizou prejuízos totais de R$ 2,22 bilhões. Destes, R$ 2 bilhões foram perdidos na agricultura e R$ 220,5 milhões na pecuária.

A entrevista trouxe à tona a discussão sobre a falta de infraestrutura adequada e políticas de mitigação de desastres, que são cruciais para minimizar os impactos em eventos como este. Para Rezende o principal desafio, será a reconstrução da infraestrutura logística.

Veja a entrevista completa:

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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