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Mapa publica diretrizes para o plantio de cereais de inverno no Brasil

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28.12), as Portarias de 393 a 449 com as novas diretrizes para o plantio de cereais de inverno no Brasil, referentes ao ano-safra 2023/2024.

O Zoneamento Agrícola de Riscos Climáticos (Zarc) abrange culturas como trigo, triticale, cevada e aveia e se estende por diversas regiões, do sul ao nordeste do país, incluindo estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, Bahia e o Distrito Federal.

O zoneamento orienta produtores sobre os períodos mais propícios para a semeadura, considerando fatores como clima, tipo de solo e a cultura específica.

A atualização do Zarc levou em conta os riscos climáticos chave para essas culturas, como excesso de chuvas na colheita, geadas e secas em momentos críticos do desenvolvimento das plantas.

Gilberto Cunha, agrometeorologista da Embrapa, enfatizou que a nova metodologia adotada oferece uma análise mais precisa dos riscos climáticos em nível municipal, contemplando três limites de risco e seis níveis de disponibilidade hídrica do solo.

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A adesão às recomendações do Zarc pode minimizar as perdas causadas por adversidades climáticas e possibilitar aos agricultores acesso a benefícios como o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e o Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR), além de ser uma condição para a liberação de crédito rural por parte de instituições financeiras.

Para consultar os dados do zoneamento, os produtores podem utilizar o “Painel de Indicação de Riscos” ou o aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, disponíveis para iOS e Android, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Mapa.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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