Rural
Mato Grosso abre inscrições para o Projeto Maria Terra
Estarão abertas, até o próximo dia 19, em Mato Grosso, as inscrições para o Projeto Maria Terra, uma parceria entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) e a Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Instituto Federal de Mato Grosso (Funadif).
O objetivo do Projeto Maria Terra é desenvolver habilidades que capacitem as mulheres do campo, permitindo uma produção mais eficiente de alimentos saudáveis, ao mesmo tempo em que fortalece a organização dos seus coletivos. A iniciativa destaca-se por promover a equidade de gênero no meio rural, contribuindo para a construção de uma sociedade mais democrática e justa.
O projeto visa não apenas capacitar, mas também promover a autonomia produtiva e a emancipação social. Além disso, o busca qualificar as produtoras familiares para o uso eficiente dos benefícios oferecidos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), visando, assim, garantir a segurança alimentar na região.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.