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Mato Grosso terá queda de 15% na produção, segundo novo levantamento do Imea

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) anunciou ontem que a produção de soja em Mato Grosso deve alcançar 38,44 milhões de toneladas na temporada 2023/24. Esta projeção permaneceu estável em relação ao mês anterior, porém representa uma queda de 15,7% em comparação com a colheita da temporada anterior em 2022/23.

O rendimento das lavouras foi mantido em 52,81 sacas por hectare, indicando estabilidade em relação a fevereiro, mas com uma diminuição de 15,2% em comparação com a última temporada.

O Imea observou que, historicamente, as áreas colhidas por último no estado geralmente apresentam redução na produtividade. Contudo, nesta temporada, espera-se que essas áreas tenham os maiores rendimentos, pois não foram impactadas pela seca extrema registrada anteriormente, resultando em um ciclo de soja sem encurtamento nessas regiões.

Os produtores de soja em Mato Grosso plantaram 12,13 milhões de hectares com sementes da oleaginosa, mantendo a estimativa do Imea em relação ao mês anterior e mantendo-se próximo aos 12,2 milhões de hectares plantados na temporada 2022/23.

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Além disso, o Imea reportou uma queda de 0,74% no preço do farelo de soja na última semana, cotado, em média, a R$ 1.704 por tonelada. A comercialização limitada indica uma baixa demanda pelo derivado, e o mercado de boi gordo em baixa também contribui para a menor demanda de farelo por parte dos confinadores.

Quanto ao óleo de soja, o preço interno em Mato Grosso recuou 0,64% na semana passada, atingindo, em média, R$ 3.900 por tonelada. Apesar do aumento na mistura de biodiesel ao diesel, o mercado brasileiro ainda não demandou volumes significativos de óleo de soja, principal componente do biodiesel nacional, conforme destacado pelo Imea.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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