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Mercado de café segue tendência de alta, o que anima os produtores

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O mercado do café arábica tem sido um verdadeiro turbilhão neste mês de dezembro, refletindo variações intensas na bolsa de Nova York e impactando diretamente os produtores brasileiros.

Até a última sessão antes do Natal, na sexta-feira (22/12), os produtores de café têm acompanhado de perto a volatilidade na bolsa, influenciada por fatores como condições climáticas em regiões produtoras e mudanças na oferta e demanda.

Esse cenário foi marcado pela oscilação dos contratos, com março de 2024 caindo 80 pontos (0,41%) e fechando a US$ 1,92 a libra-peso, enquanto os contratos com vencimento em maio de 2024 caíram 85 pontos (0,44%), cotados a US$ 1,90 por libra-peso.

No Brasil, essa movimentação refletiu diretamente no mercado físico do café. Compradores ajustaram suas ofertas de acordo com as variações na bolsa. Houve um aumento considerável nas negociações na terça-feira, impulsionado por um forte aumento em Nova York, com o café arábica atingindo US$ 2,02 por libra em março e US$ 1,99 em maio.

No entanto, na sexta-feira, antevéspera do feriado de Natal, o mercado apresentou uma estagnação quase completa. Muitos produtores optaram por adiar a oferta de suas colheitas para o início de 2024.

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Os preços refletem diretamente essa situação. Um café cereja descascado de boa qualidade foi cotado entre R$ 1.050 e R$ 1.090 a saca de 60 quilos. Já um café classificado como fino a extrafino de Minas Gerais e da região da Mogiana Paulista foi negociado na faixa de R$ 1.020 a R$ 1.050.

Para os cafés mais robustos, mas de boa qualidade, os valores variavam de R$ 1.000 a R$ 1.020. Enquanto os grãos com bebida mais dura e xícara menos expressiva foram negociados de R$ 920 a R$ 960 a saca de 60 quilos.

O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostrou um aumento de 4,8% até a sexta-feira (22/12), encerrando a R$ 990,17 a saca, base São Paulo.

No segmento do café robusta, com base no Espírito Santo, houve um aumento notável de 10,44% no período, com o fechamento na sexta-feira a R$ 770,32 a saca.

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Essas movimentações na bolsa de Nova York e no mercado físico têm sido observadas de perto pelos produtores brasileiros, refletindo as expectativas e decisões no campo até o fim deste mês de dezembro.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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