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Mercado internacional encerrou 2023 em queda, mas com otimismo

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Os mercados de milho, trigo e soja encerraram 2023 em queda, mas com otimismo, impulsionados por colheitas abundantes no Brasil e no Mar Negro, o que  atenuando as preocupações relacionadas ao clima e aos conflitos.

Segundo informações da agência Reuters, o contrato mais ativo de milho apresentou uma queda de 31% em comparação ao ano anterior, marcando o maior declínio desde 2013.

As colheitas excepcionais de milho no Brasil e nos Estados Unidos desempenharam um papel fundamental em compensar os impactos da severa seca enfrentada pela Argentina. As chuvas tardias na Argentina não apenas aliviaram as condições agrícolas, mas também forneceram suporte essencial aos agricultores durante o processo de semeadura das próximas safras de milho e soja. Essa combinação de fatores contribuiu para equilibrar a oferta global desses produtos agrícolas essenciais.

As robustas exportações de trigo provenientes da Rússia, juntamente com a retomada dos embarques da Ucrânia por meio de novas rotas de transporte, impulsionaram os mercados de cereais.

Analistas preveem que os mercados agrícolas poderão enfrentar uma oferta mais restrita em 2024 devido aos efeitos climáticos associados ao El Niño, restrições à exportação e à crescente demanda por biocombustíveis

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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