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Minas Gerais bate recorde na produção de cana-de-açúcar e impulsiona empregabilidade no setor

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Minas Gerais estabeleceu um novo recorde na produção de cana-de-açúcar, com uma média de 84.829 quilos por hectare, superando a marca anterior de 78.786 quilos por hectare da safra 2022/2023.

Este aumento impulsionou a produção total para 80,2 milhões de toneladas, representando um crescimento de 13,6% em relação à temporada anterior.

Além do salto na produtividade, o setor de cana-de-açúcar mineiro também experimentou um boom de empregabilidade, com um aumento de 20% na criação de empregos formais, resultado direto do incremento na produção.

Este progresso coloca Minas Gerais como o segundo maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil, logo atrás de São Paulo, de acordo com um estudo realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A análise da Conab, que abrangeu períodos críticos de crescimento da cana, destaca não apenas o aumento quantitativo, mas também a implementação de tecnologias avançadas e práticas agrícolas inovadoras que contribuíram para este resultado excepcional.

Produtores locais, celebram o aumento de produtividade, atribuindo o sucesso a uma combinação de tecnologia avançada, gestão eficiente do solo e condições climáticas favoráveis. A adequação climática, em particular, foi um fator crucial, proporcionando as condições ideais para o cultivo da cana-de-açúcar na região.

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Além do impacto direto na produção e empregabilidade, o crescimento do setor canavieiro mineiro promove benefícios econômicos mais amplos, desde a geração de mais impostos para os municípios até a melhoria dos índices de desenvolvimento humano locais.

Iniciativas estaduais e investimentos em tecnologias sustentáveis, como a produção de biometano a partir de resíduos da cana, são esperados para manter o ritmo de crescimento e sustentabilidade do setor.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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