Rural
Ministério da Agricultura suspende comercialização de 15 toneladas de sementes em São Paulo
Uma força-tarefa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspendeu, na última semana, a comercialização cautelar de 15 toneladas de sementes no estado de São Paulo. Ao todo, foram fiscalizados 33 estabelecimentos, que resultaram em 10 autuações.
Durante a ação, que teve como objetivo intensificar a fiscalização sobre a produção, reembalagem e a comercialização de sementes de espécies forrageiras tropicais na região de Presidente Prudente e Ribeirão Preto, abrangendo 15 municípios do estado de São Paulo, também foram coletadas amostras de lotes de sementes para verificar se os produtos fiscalizados atendem aos padrões nacionais de identidade e qualidade estabelecidos pelo Mapa.
Caso o resultado das análises demonstre que os lotes não atendem aos padrões, os produtos serão autuados pela irregularidade.
Participaram da ação 14 auditores fiscais federais agropecuários e dois agentes de atividades agropecuárias dos estados do Amazonas, da Bahia, do Espírito Santo, de Mato Grosso, do Rio Grande do Sul, de São Paulo, de Sergipe e do Distrito Federal.
Fonte: AgroPlus
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.