Rural
Ministro da Agricultura discute parcerias para cadeias produtivas de Mato Grosso e Maranhão
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu representantes da Fundação IDH, instituição holandesa que promove projetos de desenvolvimento rural sustentável. O objetivo do encontro foi aprofundar a parceria existente desde 2015, viabilizando ações para a produção agrícola e pecuária sustentável.
“Somos celeiro da produção de alimentos graças a nossa gente vocacionada que cuida da terra, temos tecnologia de última geração, máquinas, sementes, pesquisa aplicada, mas precisamos também preservar o meio ambiente. Por isso, vamos trabalhar por um Plano Safra comprometido com o meio ambiente e mudar a imagem dos nossos agricultores, incentivando a preservação”, disse Fávaro.
O ministro ressaltou que o Plano Safra 2023/2024 se baseia na agricultura de baixo carbono e deve beneficiar os produtores que aderirem a práticas sustentáveis com melhores condições de financiamento e concessão de bônus, entre outras formas de estímulo.
A reunião, que contou com o CEO da IDH, Daan Wensing, e a diretora executiva da instituição, Daniela Mariuzo, teve em debate ações em diversas cadeias produtivas nos estados de Mato Grosso e Maranhão.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.