Rural
Ministro da Agricultura tranquiliza o agronegócio dizendo que “o momento é de atenção, mas não de crise”
O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, esteve presente ontem (07.02) no Show Rural de Cacavel, no Paraná e aproveitou para tranquilizar os produtores sobre a situação da safra brasileira. Ele destacou que, apesar das dificuldades climáticas que causaram quebras significativas na produção em algumas regiões, o momento atual deve ser encarado com atenção, não como uma crise.
O ministro ressaltou que, em contrapartida às perdas, algumas regiões, como o Rio Grande do Sul, estão compensando com um excedente de 10 milhões de toneladas de soja em comparação com a produção do ano anterior. Esse aumento na oferta, aproximadamente 15 milhões de toneladas, está contribuindo para manter os preços equilibrados no mercado.
Fávaro reconheceu que os custos de produção ainda não atingiram níveis ideais para garantir rentabilidade aos produtores, mas salientou que esse é um aspecto natural do mercado, que se ajusta ao longo do tempo.
Ele pediu compreensão aos agricultores, assegurando que o governo está acompanhando de perto a situação da safra.
O ministro afirmou que, no momento oportuno e de maneira adequada, serão implementadas medidas de auxílio para os produtores rurais.
Suas declarações têm o objetivo de acalmar os ânimos do setor diante das adversidades climáticas, transmitindo confiança e garantindo que o governo está atento às necessidades dos agricultores.
Assista à entrevista que Fávaro deu ao Notícias Agrícolas:
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.