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Rural

“O Brasil fez uma revolução, graças à inovação da Embrapa”, diz Ministro em SP

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou, na manhã desta terça-feira (24).10, da Conferência de Investimento Agrícola do Credit Suisse 2023: Semeando um Futuro Sustentável, evento que reúne empreendedores, investidores institucionais nacionais e internacionais, representantes de startups do agronegócio, além de fundos e investidores que buscam ter acesso a novas ideias para a tomada de decisões para os próximos anos.

Na abertura do evento, Fávaro destacou que, em cinco décadas, a produção agropecuária no Brasil alcançou uma evolução sem precedentes e que o país deixou de ser importador de alimentos para tornar-se o país responsável por garantir a segurança alimentar em países do mundo todo.

“Nos últimos 50 anos, o Brasil fez uma revolução, graças à inovação, à criação da Embrapa e a todos os brasileiros que se dedicaram à pesquisa pública e privada e à inovação tecnológica”, declarou.

A parceria e cooperação de outros órgãos do Governo Federal foi apontada pelo ministro como um grande catalisador das políticas e resultados de ações promovidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desde o início de 2023.

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“Graças à grande parceria, ao apoio e à sensibilidade do ministro [da Fazenda], Fernando Haddad, e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, poderemos incorporar R$ 500 milhões – ou seja, 50% a mais de subvenção – ao Prêmio do Seguro Rural, para trazer segurança no campo e para que nossos produtores possam minimizar os impactos das mudanças climáticas nas suas atividades”, explicou.

Durante a abertura, Fávaro também destacou o trabalho do Mapa para estimular os produtores na produção orgânica no uso de sistemas irrigados e na energia renovável, como as diretrizes sustentáveis do Plano Safra 2023/24 e o trabalho para o uso de bioinsumos.

A Conferência de Investimento Agrícola tem como objetivo trazer o diálogo entre produtores, investidores e empresas do agronegócio brasileiro e do mundo. Ainda são discutidos os desafios e oportunidades no setor agrícola, a segurança alimentar global, o uso de novas tecnologias (software, hardware e biotech) para aumento de produtividade, eficiência e sustentabilidade.

Um agro sustentável – O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de produtos agrícolas e o Mapa contribui para melhorar o manejo sustentável no setor.

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Além disso, o Ministério tem trabalhado na atualização do portal AgroHub, para se transformar em um ambiente virtual que hospedará os atores de inovação agropecuária brasileira e ser um ponto de contato com os portais de inovação de outros países, ampliando assim as possibilidades de parcerias, investimentos e desenvolvimento da inovação agropecuária brasileira.

Ao final do encontro, que abriu o diálogo entre investidores e empresários, Fávaro expressou que o Brasil tem um ambiente crescente de ecossistemas de inovação em desenvolvimento. “A nossa expectativa é firmar uma grande rede de inovação agropecuária brasileira, promovendo investimentos, trocas de experiências e oportunidades para regiões menos desenvolvidas acessarem oportunidades e também as regiões mais desenvolvidas acessarem outros mercados”, disse.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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