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Outro recorde quebrado: exportações de milho chegam a 50 milhões de toneladas

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As exportações de milho do Brasil atingiram um novo recorde em 2023, ultrapassando pela primeira vez a marca de 50 milhões de toneladas, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Impulsionado por uma safra recorde e a crescente demanda da China, o país solidifica sua posição como um dos líderes mundiais no mercado do cereal.

Até a metade de dezembro, os embarques brasileiros de milho já somavam 3,7 milhões de toneladas, elevando o total acumulado no ano para 53,5 milhões de toneladas. Com uma média diária de 335 mil toneladas de exportação por dia útil registrada em dezembro, projeta-se que o Brasil possa encerrar o ano com um total de 56,5 milhões de toneladas exportadas.

Esse volume representa um aumento significativo em relação à exportação de 46,6 milhões de toneladas registrada na safra anterior, que até então era a maior já alcançada pelo país. A robusta produção de milho em 2023 e o interesse adicional de grandes importadores, como a China, contribuíram para esse desempenho excepcional.

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O Brasil, que já é um dos maiores produtores globais de milho, reforça sua capacidade de atender à demanda internacional, enquanto mantém o abastecimento interno. Este desempenho nas exportações é um sinal positivo para o setor agrícola brasileiro e destaca o potencial de crescimento do agronegócio nacional.

A expectativa é que os números finais de dezembro confirmem a tendência de alta nas exportações, consolidando 2023 como um ano de sucesso para o milho brasileiro no mercado externo.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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