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Rural

Pará terá evento internacional para discutir a pesca na região amazônica

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Belém do Pará será palco de um debate estratégico para a região que abriga a maior bacia hidrográfica do mundo.

De 3 a 5 de dezembro, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, será realizada a primeira edição do IFC Amazônia – congresso internacional e feira de negócios com as principais empresas da cadeia de pesca e aquicultura.

Com o apoio do Governo do Estado do Pará e das principais entidades do setor, o evento reúne lideranças dos estados e países que compõem a região amazônica, representantes de todos os elos da cadeia do pescado e especialistas nacionais e internacionais- que, juntos, vão discutir a produção aquícola e pesqueira como alternativa econômica viável e estratégica para a geração de emprego, renda e sustentabilidade da região.

“O propósito do IFC AMAZÔNIA é abrir um novo canal de diálogo e ajudar a construir caminhos para uma economia sustentável e promissora. Queremos conectar empresários, pescadores, aquicultores, profissionais do setor, academia, instituições de pesquisa e investidores. O objetivo é contribuir com o enorme potencial de produção de proteína vinda da água, preservando a floresta e dando sustentabilidade para esta região tão rica. Estamos trabalhando para posicionar o Brasil entre os grandes players globais”, pontua o ex-ministro da pesca e presidente do IFC Amazônia, Altemir Gregolin.

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Fonte: Assessoria IFC

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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