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PIB agropecuário cresce 21,6% e impulsiona a economia do País. Mato Grosso é destaque

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O nível de atividade econômica brasileira avançou 2,65% no primeiro semestre, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é visto como uma prévia do PIB. E dois fatores contribuíram para o avanço da economia dos estados: a supersafra de grãos e a expansão das transferências de renda.

O PIB brasileiro cresceu 0,9% no segundo trimestre; resultado 3 vezes maior do que o esperado, impulsionando a atividade econômica, que de abril a junho de 2023 ficou 7,4% acima do patamar pré-pandemia e atingiu o ponto mais alto da série, que começou em 2010.

Como resultado o Ministério do Planejamento e Orçamento avaliou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai crescer 3% em 2023 mesmo que não haja elevação da atividade no restante do ano.

O principal impulsionador da forte expansão econômica foi o PIB agropecuário, que cresceu 21,6% no primeiro trimestre de 2023, frente ao último de 2022, foi motivada pela safra recorde de 320,8 milhões de toneladas, 17,8% maior que a do ano passado, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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A agropecuária foi um dos setores que mais favoreceu o crescimento de 1,9% no PIB brasileiro no primeiro trimestre. Foi o melhor começo de ano desde 2010.

Alguns dos maiores produtores brasileiros tiveram taxas de crescimento superiores a 20% na safra, como Paraná (+34,9%) e Mato Grosso do Sul (+23,3%). Os índices elevados têm relação com a base de comparação mais fraca: esses dois estados haviam sido muito prejudicados pela estiagem no ano passado.

DESTAQUE – Um dos estados que aparece em três de quatro rankings elaborados a partir de dados do IBGE e do Ministério da Agricultura (confira ao fim desta reportagem) é Mato Grosso. O estado, por sinal, é o que mais cresceu no país neste século.

Tirando proveito de uma safra excepcional – que cresceu 16,5% em relação à anterior e superou 100 milhões de toneladas, quase um terço da produção nacional – e de novos investimentos, Mato Grosso aparece entre os três estados com maior expansão nos últimos 12 meses em três grandes setores: varejo, serviços e indústria.

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Um dos destaques é a produção industrial, que aumentou 7,8% em um ano. Embora esse ritmo esteja diminuindo, Mato Grosso faz parte do seleto grupo de cinco estados onde a indústria ainda cresce.

A expansão tem sido alavancada pela indústria alimentícia, que avançou 12,1% em 12 meses, e pela fabricação de biocombustíveis. Novos investimentos asseguraram um crescimento de 27% neste segmento.

O bom desempenho do campo também se refletiu no comércio varejista ampliado (que inclui veículos e materiais de construção) e nos serviços, que cresceram respectivamente 6,7% e 15,5%.

Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (1.º.09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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