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Plantio da soja atinge 94% da área estimada no Brasil, mas clima continua prejudicando

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O plantio de soja da safra 2023/24 atingiu 94% da área estimada para o Brasil na última semana. A combinação de temperaturas elevadas e falta de umidade tem aumentado o estresse hídrico nas plantações, especialmente em regiões já afetadas pela escassez de chuvas.

Mato Grosso, por exemplo e Bahia têm vastas áreas necessitando replantio devido à seca. No Rio Grande do Sul muita chuva. Apenas uma estiagem na semana passada foi benéfico para reduzir a umidade do solo, o que permitiu avanços no plantio, marcando a reta final dessa etapa, após atrasos causados pelo excesso de chuvas durante boa parte de outubro e novembro.

Na região do Matopiba os produtores sofrem com a seca e aguardam a chegada das chuvas para plantar. Mais de 90 municípios na Bahia estão em situação de emergência devido à estiagem.

Nos últimos dias foram registradas precipitações isoladas, acompanhadas de altas temperaturas e excesso de calor, o que prejudica o desenvolvimento das lavouras.

A mesma situação se repete no Piauí onde os produtores têm enfrentado altas temperaturas e baixa umidade, mas o plantio ainda segue dentro da janela prevista, apesar de atrasado.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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