Rural
PM encontra arma e drogas enterradas e prende quatro suspeitos de formação de quadrilha
Com eles, os militares apreenderam uma pistola, 16 munições, mais de um quilo de maconha, 17 porções de cocaína, R$ 679 em espécie, bijouterias e aparelhos celulares.
De acordo com boletim de ocorrência, as equipes receberam informações de que um casal seria suspeito de comercialização de entorpecentes pela região central do município na própria residência.
Conforme a denúncia, o imóvel é ponto de encontro de integrantes de uma organização criminosa, responsável por homicídios de faccionados rivais. Após um trabalho de monitoramento na casa, os militares flagraram alguns dos suspeitos entrando e saindo da casa com supostos pacotes de drogas.
Posteriormente, as equipes efetuaram abordagem de três suspeitos. Com eles, foram encontradas diversas porções de entorpecentes, cadernos com anotações de compra e venda e materiais para embalagem dos produtos ilícitos.
O trio relatou que um quarto integrante da quadrilha tinha uma certa quantia de drogas e uma arma de fogo, que seria utilizada para crimes de homicídio na região.
As equipes saíram em buscas e encontraram o suspeito de frente a um supermercado. Questionado sobre o porte ilegal de arma de fogo e de entorpecentes, o homem confessou que as coisas estariam enterradas no quintal da sua casa.
Os policiais encontraram uma pistola calibre 9 milímetro, 16 munições e diversas porções de drogas. Os suspeitos foram encaminhados à delegacia de Sorriso para registro do boletim de ocorrência.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.
Fonte: Governo MT – MT
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.