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Preços do boi gordo apresentam alta no mercado interno

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A semana começou com os preços do boi gordo apresentando alta no mercado doméstico. Em Mato Grosso, por exemplo, a arroba valorizou-se 1,1% em comparação com a sexta-feira (26.01), atingindo R$ 215,50. Na bolsa de valores B3, os contratos também registraram reação, e o vencimento para janeiro teve um acréscimo de 0,2% em relação ao dia anterior, sendo cotado a R$ 247 por arroba.

De acordo com analistas do setor, a preparação do varejo para os próximos dias e a chegada de fevereiro impulsionam o aumento do escoamento dos estoques da indústria. Esta, por sua vez, busca atender à crescente demanda do mercado. As escalas de abate, que anteriormente estavam em torno de 10 dias úteis, agora reduziram para nove dias.

No segmento de carne com osso, as distribuições no atacado foram consideradas positivas para o varejo. As vendas estão satisfatórias, e há expectativas de que o escoamento ganhe força à medida que as atividades escolares retornam gradualmente e a data de pagamento de salários se aproxima.

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A perspectiva para as próximas negociações é de cotações estáveis, com uma sustentação robusta, especialmente para a carcaça casada do boi castrado, que está precificada em R$ 16 por quilo.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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