Rural
Preços do milho seguem recuando na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (08)
Os preços futuros do milho passaram a movimentar no campo misto da Bolsa Brasileira (B3), nesta terça-feira (08). Por volta das 13h14 (horário de Brasília), as principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 85,75 e R$ 92,65.
O vencimento novembro/22 era cotado à R$ 85,75 com queda de 0,07%, o janeiro/23 valia R$ 88,85 com perda de 0,11%, o março/23 era negociado por R$ 92,65 com alta de 0,26% e o maio/23 tinha valor de R$ 92,20 com elevação de 0,05%.
Já no mercado externo, os preços do milho futuro operaram em campo negativo na Bolsa de Chicago (CBOT), nesta terça-feira (08), por volta das 13h05 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/22 era cotado a US$ 6,72 com queda de 3,75 pontos, o março/23 valia US$ 6,77 com perda de 4,00 pontos, o maio/23 era negociado por US$ 6,78 com desvalorização de 4,00 pontos e o julho/23 tinha valor de US$ 6,73 com baixa de 3,50 pontos.
O cenário ocorreu após os preços da energia caírem, devido aos últimos bloqueios de Covid-19 da China, bem como o rápido progresso da colheita nos Estados Unidos.
Fonte: AgroPlus
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.