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Preços dos boi gordo se mantêm estáveis nos primeiros dias de 2024

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Os preços do boi gordo se mantiveram relativamente estáveis nestes primeiros dias de 2024, segundo o Indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) e a B3, que é a principal bolsa de valores e mercado de balcão organizado do Brasil. O indicador operou próximo de R$ 250.

No geral, as transações de animais destinados ao abate começaram a ganhar impulso nos últimos dias. Por parte dos vendedores, a possibilidade de reter os animais em regiões com chuvas mais frequentes tem mantido alguns agentes distantes do mercado.

Do lado da demanda, a necessidade de novas aquisições torna os compradores mais ativos. Quanto às exportações, os dados divulgados pela Secex indicam que os envios brasileiros de carne bovina in natura atingiram recordes em 2023, confirmando as previsões dos especialistas consultados pelo Cepea.

Foram 2,006 milhões de toneladas exportadas de janeiro a dezembro, um aumento de 0,52% em relação ao recorde anterior de 2022, que foi de 1,996 milhão de toneladas.

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De acordo com pesquisadores do Cepea, o expressivo aumento das vendas nos últimos meses de 2023 contribuiu para reduzir a oferta disponível de carne bovina no mercado interno, sustentando os valores da arroba.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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