Rural
Preços dos fertilizantes, sementes e armazenagem de soja registram queda em Mato Grosso
Conforme o relatório do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado nesta quarta-feira (16), os preços dos fertilizantes, sementes e da armazenagem de soja passaram a ser menores em outubro.
Para as sementes, segundo o relatório, foi registrada uma redução de 14,33%, já para os fertilizantes e corretivos, houve queda de 15,68%. Os preços da armazenagem da soja registraram a baixa mais acentuada, com uma queda de 53,85%.
Dessa forma, os preços das sementes passaram de R$ 783,46 para R$ 671,20 por hectare, os de fertilizantes e corretivos de R$ 2.417,29 para R$ 2.038,23/ha.
Contudo, os custos totais de produção tiveram acréscimo de 4,81%. Assim sendo, em outubro o produtor precisou desembolsar R$ 6.872,58 por hectare em outubro, frente aos R$ 6.557,27 de setembro.
Fonte: AgroPlus
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.