Rural
Produção de açúcar no Centro-Sul deve ser de até 38, 5 mi toneladas
A produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil deve ficar entre 36 milhões e 38,5 milhões de toneladas na safra 2023/24, que se inicia em abril do ano que vem. De acordo com a consultoria Datagro, a confirmação do resultado dependerá do comportamento dos preços do petróleo e da gasolina, bem como o cenário econômico.
Em sua primeira projeção, o presidente da consultoria, Plínio Nastari, afirmou que ainda é cedo para marcar uma posição definida, mas estima que a moagem da cana-de-açúcar registre um aumento e cresça para 575 milhões e 590 milhões de toneladas
Para a safra atual a projeção da moagem é de 542 milhões de toneladas, enquanto a produção de açúcar deve ficar em 33,25 milhões de toneladas na região Centro-Sul.
Fonte: AgroPlus
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.